quarta-feira, 29 de julho de 2015

Poliúria/Polidipsia

       A Poliúria é um aumento na produção de urina, e a Polidpsia é um aumento no consumo de água. A polidipsia é definida em cães e gatos como um consumo de água superior a 100 ml/kg/24 horas; a poliúria é definida como uma produção de urina maior que 50 ml/kg/24 horas. Há causas primárias para casa condição, mas as manifestações clinicas de ambos ocorrem na maioria dos gatos acometidos. Por exemplo, os gatos com polidpsia urinam volumes maiores para eliminar os líquidos excessivos do organismo; os gatos poliúricos desidratam-se e bebem água em excesso para recompensar. 
       As múltiplas causas de poliúria/polidpsia nos gatos podem ser agrupadas em quatro categorias principais: renal, endócrina, metabólica e mista. Sem dúvida, as causas mais comuns de poliúria/polidpsia em gatos são insuficiência renal, diabete melito e hipertireoidismo.
       Insuficiência Renal Aguda (IRA) e pielonefrite podem ocorrer em gatos de qualquer idade. Insuficiência Renal Cronica (IRC) é mais comum em gatos mais velhos; as exceções incluem as raças com doenças renais congênitas (Ex. Persas). Os distúrbios metabólicos e endócrinos são mais comuns em gatos mais idosos ; uma exceção está na insuficiência hepática devida á hepatopatia congênita. Associações raciais são observadas com algumas causas de poliúria/polidpsia. Por exemplo, os gatos persas comumente apresentam a doença policística dos rins e os gatos abissínios em geral apresentam amiloidose. Piometra é mais comum em gatas intactas.
       Os relatos históricos que estão associados com as causas de poliúria/polidpsia são:
-Relato de grande quantidade de urina na caixa sanitária
-Micção inadequada
-Aumento no consumo de água
-Sinais clínicos refletindo o problema primário
     
        A ingestão de água pode ser de fontes incomuns (p. ex.,banheiras, pias, vasos sanitários, vasos de plantas). Fármacos e toxinas (nefrotóxicos) frequentemente podem ser excluídos pela história. Os gatos com pielonefrite ou IRC pode ter apresentado episódios recorrentes de doença do trato urinário inferior precedendo a poliúria/polidpsia. Os gatos com insuficiência hepática comumente apresentam uma história prolongada de mau comportamento e podem ter sofrido perda de peso, anorexia, vômito ou ictericia compatíveis com hepatopatia. Os gatos com hipoadrenocorticismo em geral apresentam uma história de sinais gastrintestinais intermitentes assim como poliúria/polidipsia. A polifagia com polidpsia/poliúria é mais comuns em gatos com hipertireoidismo ou diabete melito. Os gatos com hipertireoidismo ou hiperadrenocorticismo com frequência apresentam uma história de agressividade; o hiperadrenocorticismo está comumente associado com problemas dermatológicos.
       Os gatos com poliúria/polidipsia associadas a doença renal podem apresentar varias alterações distintas no exame físico. P.ex., rins aumentados de volume ocorrem em doenças renais agudas, nefropatia obstrutiva e linfoma. Os gatos com insuficiência renal cronica (IRC) em geral apresentam rins pequenos  com margens irregulares e evidencia de perda de peso e podem ter ossos amolecidos ou lesões da retina. Nódulos tireóideos podem ser palpados na região cervical ventral de gatos com hipertireoidismo. Os gatos com insuficiência hepática são magros e têm evidencia de ascite, ictericia ou disfunção neurológica. O útero pode ser palpado em gatas com piometra. Muitos gatos com diabete melito apresentam hepatomegalia palpável. A maioria dos gatos com hiperadrenocorticismo apresenta alopecia e adelgaçamento da pele.
       A confirmação da poliúria/polidpsia se dá através da realização de um estudo do consumo de água durante 24 horas em casa. Todas as torneiras devem ser fechadas e as tampas dos vasos sanitários colocadas na posição abaixada para que uma única fonte de água possa ser usada a fim de se determinar o consumo. Os gatos normais devem beber mais que 100 ml/kg/24 horas e urinar mais que 50 ml/kg/dia. Na ausência de uma mensuração precisa da quantidade do consumo hídrico, a urina diluída, em uma urinálise, é defensora de poliúria. Também é incluído no plano diagnóstico inicial a combinação de hemograma completo, perfil bioquímico sérico, urinálise, osmolaridade sérica e T4 total (gatos com mais de cindo anos de idade) para confirmar ou eliminar a maioria dos disgnósticos diferenciais.
        A urinálise auxilia muito na classificação dos diagnósticos diferenciais. A densidade da urina em geral é inferior a 1.035 em gatos com poliúria/polidpsia. Uma proteinúria é normalmente detectada em gatos com lesões glomerulares ou tubulares nos rins. Nos gatos com diabete melito , uma glicosúria com ou sem cetonúria é detectada. A glicosúria pode ser encontrada em doença tubular como a glicosúria renal primária, mas o gato está normoglicêmico. Cristais de biurato de amônio podem ser achados em gatos com insuficiência hepática; outros tipos de cristais podem ser detetados em gatos com outras formas de uropatia obstrutiva. Piúria e bacteriúria são comuns em gatos com pielonefrite. Os gatos com hiperadrenocorticismo podem ter bacteriúria sem piúria; o cortisol urinário  reduz a inflamação enquanto promove infecções.Os gatos com diabete insípido nefrogênico ou central apresentam as mensurações de densidade da urina mais baixas (p.ex.,1,001-1,008).
      A osmolaridade sérica também auxilia na classificação dos diagnósticos deferenciais. A maioria dos gatos tem polidipsia com poliúria compensatória ou poliúria com polidipsia compensatória. Os gatos com polidipsia primária diluem a osmolaridade sérica e urinam excessivamente para elimina o volume extra. Os gatos com poliúria desidrata-se, aumentando a osmolaridade sérica e resultando em polidipsia compensatória. Os valores de osmolaridade sérica inferiores a 280 e superiores a 310 são mais compatíveis com polidipsia e poliúria respectivamente. Em função da conicidade e dos mecanismos compensatórios, entretanto, uma osmolaridade sérica normal é observada na maioria dos casos.
          Testes sanguíneos específicos são utilizados no planejamento do diagnósticos de gatos com poliúria/polidipsia. O diabete melito é confirmado em gatos com hiperglicemia, glicosúria e três dos seguintes sinais clínicos: Polifagia, poliúria, polidipsia e perda de peso. Uma concentração basal de frutosamina em geral é determinada após o diagnóstico e é utilizada para monitorar a terapia.Os gatos com insuficiência hepática  resultando em poliúria/polidipsia podem apresentar baixas concentrações de albumina, nitrogênio da uréia sanguínea, glicose, colesterol e atas concentrações de bilirrubina na bioquímica sanguínea de rotina. Os ácidos biliares séricos pré e pós-prandiais são usados para documentar insuficiência hepática em casos com resultados questionáveis. Uma mensuração de concentrações séricas múltiplas de T4 total, um teste de supressão do T3 ou uma cintilografia com tecnécio podem ser úteis para confirmar hipertireoidismo. O teste de estimulação com hormônio adrenocorticotrópico possibilita excluir hiperadrenocorticismo e hipoadrenocorticismo. A maioria dos gatos com hipoadrenocorticismo apresenta concentrações elevadas de potássio e baixas de sódio. A eletroforese protéica determina  o tipo de gamopatia em gatos com síndrome de hiperviscosidade.
       As técnicas de imagem auxiliam no diagnóstico de poliúria/polidipsia. A radiografia e a ultra-sonografia são usadas para auxiliar na avaliação de causas hepáticas, renais ou uterinas desta doença. As radiografias torácicas e abdominais em geral são examinadas em gatos com hipercalcemia para avaliar a evidencia de neoplasia. A cintilografia nuclear é usada para documentar a taxa de filtração glomerular ou para confirmar hipertireoidismo. Imagens de tomografia computadorizada ou de ressonância magnética do cérebro podem ser necessárias para avaliar as causas de diabete insípido central.
       O teste de privação de água quase nunca é requerido, somente para diabete insípido idiopático ou central e polidipsia psicogênica (que são situações raras).

sábado, 25 de julho de 2015

Piometria em Gatas

     Piometria  é o acumulo anormal de material purulento no útero. Muitas vezes é confundida com Endometrite que no caso é uma inflamação envolvendo apenas o revestimento endometrial do útero.Existem dois tipos de piometria, a fechada e a aberta, e estas se diferenciam dependendo do estado da cérvix da gata.  Uma cérvix fechada leva a um acumulo maior de material purulento dentro do útero. Tais pacientes, portanto, apresentam uma chance maior de desenvolver complicações secundarias como disfunção renal, disfunção hepática, anemia, arritmias cardíacas, alterações de coagulação, peritonite e choque séptico. Uma cérvix aberta  permite uma maior drenagem do material purulento a partir do útero, induzindo a um garu maior de corrimento vaginal. Não se sabe que fatores específicos induzem ao desenvolvimento de piometria fechada versus aberta.
       Pelo fato de as gatas apresentarem ovulações induzidas (só ovulam quando há coito), a piometria desenvolve-se menos frequentemente em gatas que em cadelas. Em gatas, a ovulação é necessária para a formação do corpo lúteo, que subsequentemente secreta progesterona. A influencia da progesterona sobre o útero pode induzir á hiperplasia endometrial cística. Além disso, a progesterona suprime a atividade leucocitária no útero o que permite o acumulo de muco e o desenvolvimento de exsudato inflamatório. Acredita-se que a infecção bacteriana ascenda a partir da vagina enquanto a cérvix está aberta durante o proestro e o estro. 
        A piometria pode acontecer em gatas acasaladas ou não. Uma estimulação adequada pode induzir á ovulação em algumas gatas não acasaladas. Em outros, o uso de agentes terapêuticos contendo progesterona pode ser o culpado. Um dos sinais clínicos da Piometria é o corrimento vaginal que ocorre em mais da metade dos casos, porem ele pode não ocorrer em algumas gatas. Outros sinais comuns são anorexia, letargia, vômito, distensão abdominal e polidipsia/poliúria. Desidratação, um útero aumentado de volume á palpação e febre são com frequência detectados no exame físico. Uma grande proporção de casos está no estro dentro das quatro semanas prévias. 
       Um diagnóstico presuntivo muitas vezes é fundamentado na história e nos sinais clínicos. Em aproximadamente 80% dos casos, o útero é visualizado como uma estrutura tubular de tecido mole/liquido nas radiografias abdominais. O ultra-som é utilizado para distinguir entre um útero preenchido por liquido e um útero gravídico.A citologia do corrimento vaginal, se presente, em geral revela a presença de grande numero de neutrófilos com bactérias intracelulares. Bactérias extracelulares podem estar presentes como um resultado de contaminação proveniente do trato urinário inferior.
 A analise bioquímica sérica e a avaliação hematológica são testes que não são tão solicitados, porem são importantes para avaliar o paciente como um todo. As alterações bioquímicas associadas a piometria incluem hiperproteinemia, azotemia e hipocalemia. Aumentos nas atividades das enzimas hepáticas também são observados. A alteração hematológica mais comum é a leucocitose com um desvio á esquerda regenerativo. Esses achados ajudam a orientar a fluidoterapia e a terapia medicamentosa e também atuam como diretrizes para monitorar a resposta á terapia. A cistocentese não deve ser tentada em gatas com suspeita de apresentação de piometria. Os isolamentos bacterianos mais comuns associados á piometria são Escherichia coli , Streptococcus spp. e Staphylococcus spp..Contudo, o odor pútrido e flora mista muitas vezes observados no exame citológico sugerem um envolvimento anaeróbico em muitas gatas.

           O tratamento da piometria aberta em gatas não-reprodutoras se dá através de uma ovário-histerectomia (OHE).O choque séptico deve ser tratado conforme indicado.Uma amostra do corrimento uterino deve ser submetida á cultura e ao antibiograma. Para gatas reprodutoras provou-se que uma alternativa para o tratamento da piometria se faz administrando uma dose de prostaglandina F2a (PGF2a) natural administrada por via subcutânea.Antes da instituição da terapia, sugere-se uma cultura e um antibiograma do corrimento vaginal. Uma antibioticoterapia concominante de amplo espectro é instituída até os resultados do antibiograma retornarem. As reações adversas á PGF2a são comuns, especialmente com a primeira dose. Essas reações , relacionadas ás ações da PGF2a em muitos tecidos do organismo incluem vocalização, respiração ofegante, inquietação , lambedura exagerada, tenesmo, salivação, diarreia, comportamento de fazer ninhos, midríase, êmese, micção e lordose em frequência decrescente. A PGF2a é eficaz por causar contrações uterinas, drenando dessa forma o útero preenchido pelo pus. A terapia normalmente exige 3 a 5 dias. Em função das reações adversas comuns, recomenda-se uma hospitalização. Foi demonstrado que esta terapia seja 95 a 100% bem-sucedida em retornar as fêmeas a um ciclo estral normal, com 80% parindo ninhadas normais. A PGF2a deve ser reservada em fêmeas jovens, relativamente saudáveis sob outros aspectos. Ela não deve ser usada em animais doentes em virtude da melhoria tardia do paciente.
       O tratamento da piometria fechada tem o OHE como tratamento de escolha. Deve-se ser cuidadoso em evitar o útero aumentado de volume ao penetrar a cavidade peritoneal para impedir ruptura e extravasamento do conteúdo uterino. Deve obter-se uma amostra urinária via cistocentese na cirurgia para a realização de cultura aeróbica e antibiograma antes do fechamento da cavidade abdominal. Uma amostra do conteúdo uterino deve ser submetida á cultura aeróbica, cultura anaeróbica e antibiograma. Uma antibioticoterapia empírica é instituída até os resultados retornarem.A colocação de drenos pela cérvix apresentou um grau de sucesso moderado no tratamento de cadelas com piometria de cérvix fechada. Essa técnica é mais difícil em gatas por causa do tamanho menor desses animais, e os resultados não foram relatados na literatura veterinária. Portanto, seu uso, não é recomendado.
        Entre as  complicações da Piometria, o óbito é a mais séria, ocorrendo em aproximadamente 8% dos casos. As causas de óbito incluem sepse,peritonite bacteriana, disfunção renal e hepatopatia. Outras complicações incluem anorexia, letargia, anemia, febre,vômito, problemas anestésicos, hemorragia, deiscência,estro recorrente, formação de trajeto fistuloso e incontinência urinária. A maioria dessas complicações resolve-se com terapia sintomática apropriada.
          Mesmo após o OHE as gatas podem ocasionalmente desenvolver piometria do restante do utero, chamada de "piometria de coto".História, sinais clínicos, achados do exame físico e diagnóstico são similares aqueles para piometria de cérvix fechada e a de cérvix aberta. As exigências para aquela condição são dobradas: (1)tecido uterino remanescente e (2) tecido ovariano residual. O tratamento consiste em laparotomia para remover o tecido uterino e o tecido ovariano residual. A incidência da piometria de "coto"não foi relatada na literatura veterinária. Em um hospital, pouco casos foram diagnosticados. As gatas também podem desenvolver granulomas de "coto", uma condição que pode mimetizar a piometria de "coto". Nesse caso, o coto uterino forma um granuloma secundário á reação inflamatória ao material de sutura. O taramento consiste na remoção do material de sutura, se identificável, ou na remoção do tecido uterino residual, se necessário.

 Relato de um caso de Piometra em Onça (Panthera onca).Curioso? Clique aqui!

Corrimentos vaginais em gatas

   
      Há muitas causas de corrimento vaginal em gatas. A característica do corrimento combinada com história, apresentação clinica, citologia, urinálise, outros resultados laboratoriais, vaginoscopia e imagem diagnóstica é usada para chegar um diagnóstico definitivo na maioria das gatas.
       A citologia vaginal  é realizada utilizando-se um swab de algodão estéril o qual é introduzido em direção ao vestíbulo, direcionando-o no sentido dorsal primeiramente, acima da fossa do clítoris e, em seguida, no sentido cranial. Umedecer o swab com uma gota de solução de cloreto de sódio a 0,95% estéril auxilia na passagem. O swab, então, é rolado sobre uma lâmina de microscopia varias vezes até criar áreas de espessura variada, secas ao ar, coradas e examinadas ao microscópio. Uma atenção deve ser dada ao tipo de célula epitelial, á presença de hemácias ou neutrófilos e á presença ou ausência de bactérias.O material drenante pela vulva pode ser examinado, mas não permite uma determinação precisa das alterações epiteliais.

       Um corrimento vaginal mucopurulento em gatas é geralmente compatível com uma infecção bacteriana secundária. Acredita-se que as infecções primarias causadas pela Coxiella burnetii e pelos Mycoplasma spp. sejam raras. Em virtude de a C. burnetii representar um importante risco á saúde publica, deve-se tomar cuidado ao lidar com o trato reprodutivo das gatas. Se houver presença de secreção vaginal durante a gravidez pode significar abortamento, a gata deve ser levada imediatamente ao médico veterinário para avaliar a situação. Se essa secreção ocorre no final da gestação pode significar partos prematuros ou necessidade de cesariana.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Dermatofitose ( tinha )

       A dermatofitose é uma infecção da haste pilosa e do estrato córneo, causada por fungos queratinofílicos. Comumente, esta infecção ocorre em cães e gatos. A incidência é alta em filhotes, animais imunocomprometidos e em gatos de pelo longo. Gatos da raça Persa apresentam maior predisposição. O comprometimento cutâneo pode ser localizado, multifocal ou generalizado. O prurido, quando presente, é geralmente minimo e leve, porém ocasionalmente pode ser intenso.Geralmente, as lesões incluem áreas de alopecia circular,irregular ou difusa com escamação variável. Os pelos remanescentes podem parecer recém-cortados ou quebrados. Em gatos outros sintomas são eritema, pápulas, crostas, seborreia e paroniquia onicodistrofia em um ou mais digitos. Raramente, os gatos apresentam dermatite miliar ou nódulos dérmicos. Portadores assintomáticos (infecção subclinica) são comuns em gatos, especialmente naqueles de pelo longo.

 Diagnóstico diferencial

       O diagnóstico diferencial em gatos inclui parasitas, processos alérgicos e alopecia psicogênica felina.

 Diagnóstico


       O diagnóstico envolve descarte de outras causas do diagnóstico diferencial, avaliação com luz ultravioleta, tricograma, dermato-histopatologia, cultivo fúngico ou Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), que, quando disponível , pode facilitar o diagnóstico.
       Na avaliação com luz ultravioleta (lampada de Wood) os pêlos fluorecem apresentando uma coloração amarelo esverdeada (verde maçã) quando há algumas cepas de Microsporum canis. Este é um teste de triagem fácil, porem resultados falso-negativos e falso-positivos são comuns. No tricograma pelos ou escamas são embebidos em hidróxido de potássio e há avaliação das hastes pilosas para infiltrados de hifas e artrosporos. Frequentemente, os elementos fúngicos são difíceis de serem observados. Na dermato-histopatologia as alterações variáveis são perifoliculite, furunculose, dermatite intersticial ou perivascular superficial, ortoqueratose ou paraqueratose epidermica e folicular ou epidermite supurativa; hifas fungicas e artrosporos no estrato corneo ou hastes pilosas. No cultivo Fungico há a presença de Microsporum ou Tricophyton spp..